Era primeiro de abril e não tinha nada de mentira... Tudo fazia parte da mais alegre e esfuziante verdade. Estava instaurado o novo point GLBTW da cidade: a LIBERTY PARTY, no Club Mix.
A festa foi um sucesso tão arrebatador que agora será todas as quartas. Uma casa linda, com completo conforto e mordomia, num bairro de fácil acesso e com toda a descontração e liberalidade de uma festa de suingue, mas com toda a mistura para efervescer o caldeirão da luxuria, com gays, lésbicas, bi e heteros convivendo em plena harmonia e respeito. Coisa rara... E perfeita! Afinal, são duas boates, dois andares de suítes, com o total de 14, com área vip para casais heteros, casais de lésbicas e casais gays, dark room, terraço com restaurante e banheiros com chuveiros em todos os andares.Pessoas bonitas, comuns, diferentes, alegres, discretas, dançantes, tímidas... Todos os gostos.
A primeira hora de cerveja liberada deixou os ânimos mais aflorados para a sacanagem e a mesa de frios abasteceu as energias da galera, que curtiu os embalos do DJ Beto, antes do show de Nise Palhares, que chegou com uma tropa de beldades que abalaram as estruturas do Club Mix.
Depois do show, a abertura da boate do terceiro andar e enfim, o famoso caldeirão fervente de sexo. Um stripper masculino fez o publico delirar com sua boa forma e a Sargento Malicia foi uma atração à parte, grudando a platéia feminina no queijo, de boca aberta com seu corpão em forma. O apagão durou 20 minutos de multiplicação de mãos e gemidinhos afrodisíacos.
Mas a casa ferveu mesmo foi no dark room, local onde os mais tímidos deixaram fluir suas fantasias e sim, ninguém era de ninguém e quem conseguia sair daqueles cômodos negros, tinha que segurar nas paredes para aparar a tremedeira nas pernas...
E foi lá também que surgiram os primeiros apelidos fakes: Boquinha de mel, de um guapo animadíssimo, que praticava sexo oral em todos os membros presentes no quarto escuro e que criou uma fila de intrépidos paus; Cuzinho de veludo, que segundo alguns freqüentadores, escorregava macio no seco e o Aviãozinho, onipresente no Club e que deixou homens e mulheres em concorrência para usufruir sua beleza e tesudice.
No quarto andar, um quarto era dedicado exclusivamente para as mulheres, outro para casais heteros e o restante aberto a todas as fantasias e misturas. Homens com duas, três mulheres, mulheres com dois, três ou quatro homens e tudo o mais que o somatório do prazer pode determinar.
Enfim, a noite definitiva, a festa mais liberal de todas as liberais nasceu e com o pé direito.
Na próxima quarta, show com Nise Palhares, distribuição de ovos e bombons, banho de calda de chocolate, stripper e... muito sexo e prazer.
E o melhor? Véspera de feriado, sem hora para terminar e todo mundo com muito mais disposição para deixar rolar sua mais recolhida fantasia erótica.
Eu estou debutando (ops, que delicia!) nessa coluna e prometo contar os detalhes mais picantes e gostosos dessa festa incrível.
Eu estou de olho e ...de bocão aberto (em todos os sentidos...rss) para contar tudinho...Aguardem... e até quarta!
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